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Nova adaptação de áudio imersivo é deliberada

No final de maio, o conselho deliberativo do Fórum SBTVD aprovou a inclusão dos formatos opcionais de áudio imersivo AC-4, E-AC-3 e MPEG-H 3D Audio nas normas ABNT, com 10 votos favoráveis. A partir de agora, o Módulo Técnico dará início aos trabalhos de atualização das normas, incluindo os novos formatos, e suas versões em inglês e espanhol.

A decisão ocorreu após análises cuidadosas dos especialistas, que envolvem aspectos técnicos, propriedade intelectual, custos e aspectos de mercado.  As decisões também envolvem as respectivas matrizes das empresas multinacionais, que podem divergir dos pontos deliberados pelos módulos Técnico e de Mercado. É fundamental que haja um debate cuidadoso para que as novas implementações garantam a interoperabilidade entre os equipamentos de transmissão ou recepção envolvidos.

 

Nível elevado de experiência

Segundo Mauricio Kakassu, os recursos de áudio imersivo e HDR (High Dynamic Range) levam a experiência do telespectador da TV aberta a um nível mais elevado. As imagens ficam mais nítidas, pois o HDR melhora significativamente suas cores. Sem o HDR, não há graduação dos diferentes tons existentes na cena, fazendo com que a imagem pareça plana, sem profundidade. Melhorando as tonalidades, a percepção do consumidor melhora também.

Mauricio Kakassu também explica a importância do áudio imersivo na transmissão de conteúdo. O superintendente do Fórum explica que, um vídeo de alta qualidade sem um áudio com o mesmo nível torna-se uma experiência decepcionante, quando não irritante – por esse motivo, as salas de cinema investem muito nos novos padrões de áudio imersivo.

“E a intenção do Fórum SBTVD e de suas empresas associadas é exatamente esta: levar o HDR e áudio imersivo para a TV aberta, melhorando a experiência do consumidor ao assistir ao conteúdo. A implementação do HDR e do áudio imersivo no padrão atual do ISDB-T é uma inovação brasileira da qual todos devemos nos orgulhar, visto que estes recursos eram somente disponíveis em serviços de conteúdos pagos e em 4K, mas que em breve estarão disponíveis sem custos para o consumidor da TV aberta”, completa Kakassu.