22 fev Presidente da SET elenca desafios e prioridades da gestão
Há pouco mais de um mês na presidência da SET, a engenheira Liliana Nakonechnyj apontou quais são os principais desafios da cadeira mais alta da associação em entrevista concedida ao portal da SET Brasil.
A dirigente revelou o que a entidade pode esperar desta gestão e destacou que um dos grandes desafios no biênio 2017-2018 é “continuar a apoiar a digitalização da TV aberta no Brasil, tendo em vista o atual processo de apagão analógico”.
Abaixo, confira os principais trechos da entrevista:
Desafios da SET
“Pesquisas realizadas em setembro de 2016 reafirmam o reconhecimento do alto valor institucional e seriedade da SET. Mas apontam também que precisamos estreitar o diálogo com os profissionais do setor e encontrar novas formas de contribuir para seu aprimoramento tecnológico”.
“Queremos continuar evoluindo nas parcerias nacionais e internacionais da SET, consolidando os inúmeros acordos que o ex-presidente Olímpio Franco fez com diversas entidades, tanto no Brasil como ao redor do globo, e incrementando a colaboração latino-americana”.
“A SET vai reunir novas gerações de profissionais, experiências e perspectivas, de modo a continuar relevante e útil num mundo em rápida transformação. Assim, todos os que se dedicam ao setor poderão continuar se orgulhando de dominar as tecnologias que ofereçam aos brasileiros o que há de melhor e mais adequado no que tange a conteúdos audiovisuais eletrônicos”.
Prioridades no biênio 2017-2018
“A SET precisará continuar a apoiar a digitalização da TV aberta no Brasil, tendo em vista o atual processo de apagão analógico, cujo sucesso passa pelo preparo tecnológico de profissionais em todo o país, por normas técnicas claras e eficientes e por um plano de canalização digital que contemple a migração. Esse é um trabalho que vem sendo realizado primordialmente por nosso Grupo de Espectro”.
“Os grupos de Acessibilidade, IBB e IP continuarão ativos, desenvolvendo seus trabalhos. Mas, consoantes com a necessidade de abrir o leque, estamos levantando novos temas de interesse para estruturar grupos adicionais de discussão”.
“Estamos fomentando, também, o início do debate sobre as futuras gerações de televisão que já sucedem o HDTV, as chamadas UHDTV, e sobre suas possibilidades de distribuição à população de nosso país, seja por radiodifusão ou outras plataformas. O que mais me alegra é que entidades importantes, representantes dos vários setores envolvidos no audiovisual digital, tais como Fórum SBTVD, ABERT, ABRATEL, ABINEE, ABTA, ELETROS apoiam essa iniciativa. E esperamos que outras mais se juntem ao debate”.