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TV aberta cresce na pandemia

 

A pandemia do coronavírus faz a TV aberta ser protagonista mais uma vez. Desde março, quando os casos da doença se espalharam por todo o país, foram os canais abertos que deixaram a população sempre bem informada. Para ter uma ideia deste impacto, a quantidade de aparelhos ligados das 7h à meia noite aumentou 10% nos meses de janeiro a maio deste ano, se comparados ao mesmo período de 2019, de acordo com o Kantar Ibope Media. Isso quer dizer que cada brasileiro assistiu a 5h12 de TV aberta no ano passado e este ano foi para 5h25. 

Para atender a este público ávido por informações, as emissoras tiveram que se adequar a este momento ímpar. O jornalismo, ao vivo com prestação de serviço, se tornou ainda mais importante. Programas e boletins especiais foram criados para dar conta de tantas informações que chegam de diversos países. A pesquisa do Ibope mostra exatamente isso, jovens entre 12 a 17 anos já representam 22% dos telespectadores de telejornais. Graças a TV aberta, que tem um alcance de 98% do território nacional, as informações têm sido passadas de forma clara e objetiva para evitar o pânico causado pela desinformação. 

E, enquanto a vida não volta ao normal, os centros de produção televisivos também precisam se adequar a novas tecnologias, que até então não eram tão exploradas. “Lives” musicais gravadas muitas vezes em áreas abertas, foram transmitidas com qualidade de imagem e som que pareciam que estavam sendo feitas em um moderno estúdio. Entrevistas com especialistas e convidados, diretamente da casa de cada um, também demandaram o uso de plataformas de videoconferência e equipamentos adaptáveis àquele ambiente de intenso uso de internet. Todo esse esforço para preservar a saúde dos profissionais e levar ao público os fatos corretos e na hora que eles acontecem.